Monitoramento do INPE registrou 329 km² de desmatamento na região, número ainda considerado alto por especialistas
O baixo potencial de geração de energia, os grandes danos socioambientais previstos e as falhas dos estudos sobre impactos são alguns dos motivos para o indeferimento do projeto, o que também é defendido pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos e analistas do próprio órgão ambiental
Além da Terra Indígena Tenharim Marmelos, deverão ser consideradas no estudo de impacto ambiental as Terras Indígenas Tenharim do Rio Preto, Tenharim do Rio Sepoti, Nove de Janeiro, Ipixuna, Jiahui, Pirahã, Igarapé Lourdes e grupos de indígenas isolados
Peritos do Ministério Público Federal analisaram denúncia apresentada pelo Movimento dos Atingidos por Barragens e concluíram que os estudos ambientais são incapazes de indicar a abrangência e magnitude dos impactos do projeto hidrelétrico
Durante “Encontro de Mulheres do Baixo Tocantins”, que aconteceu no último dia 22, em Cametá (PA), militantes protestaram contra projeto de Hidrovia Araguaia-Tocantins e em defesa da Amazônia
Ao conceder licença, Ibama ignorou falhas que até o próprio órgão tinha classificado como graves, aponta o MPF
Ambientalistas veem reflexo da política ambiental anunciada por Lula e Marina Silva. Sob o governo Bolsonaro, taxa de desmatamento na Amazônia foi 165% maior em relação à média histórica
MAB entrega proposta à equipe de transição do governo Lula com foco em criar um órgão destinado a proteger direitos de atingidos por empreendimentos e crimes ambientais no país